sábado, 2 de maio de 2009

Domingo é dia de Ronaldo

Campanha da nike
Os principais campeonatos estaduais terminam amanhã: Carioca, Mineiro e Paulista. Teria também o Gaúcho, mas o Internacional comprovou sua superioridade no estado e foi campeão antecipado.

No entanto, como o Fluminense não está na final aqui no Rio, para mim, o jogo mais interessante é o de São Paulo. Por causa de um único jogador: Ronaldo. Eu sou fã confesso dele. Lembro do futebol que apresentou no Cruzeiro, no Barcelona, no Internazionale e, é claro, na Seleção.


“Eu sou o cara”, essa frase foi muitas vezes dita por Romário, outro craque do nosso futebol, que nunca teve humildade como uma de suas características. No entanto, acho que ela também deve ser aplicada ao Ronaldo, porque pela terceira vez ele se recupera de uma lesão grave no joelho e dá a volta por cima. Faz gols, não só gols, mas golaços como o do primeiro jogo da final do Paulista.


É realmente impressionante, pois lesões no joelho encurtaram a carreira de grandes jogadores. Van Basten é um exemplo. Mas Ronaldo persiste e agora já se fala nele na Seleção. Tudo bem, a Globo começou a fazer essa pressão. Mas se ele continuar fazendo gols e emagrecendo alguém será contra a convocação dele?

Ronaldo é craque, tem seu nome na história do futebol mundial e é considerado um dos grandes jogadores de todos os tempos. No entanto, às vezes eu penso como seria se ele não tivesse tido as lesões.

O Fenômeno perdeu anos quando estava no auge por causa das lesões. Além disso, é fato que ele não foi mais o mesmo tipo de jogador após as cirurgias. Até onde ele teria chegado se não as houvesse? Porém, ele não seria o símbolo de persistência que é atualmente.

Décadas de 60 e70 ao som dos Beatles


Quando um amigo me falou sobre Across The Universe – filme de 2007, dirigido por Julie Taymor –, ele disse que era um musical feito a partir de músicas dos Beatles. Mas o filme não é só isso. É um retrato de uma geração. A partir da vida de várias pessoas, o longa apresenta as ambições, os conflitos, tudo de que se passa na geração das décadas de 60/70. O filme faz referências aos principais símbolos culturais da época, além das questões políticas e sociais.

No entanto, sem dúvida nenhuma, são as músicas do “quarteto de Liverpool” que fazem o diferencial no filme. É impressionante como as composições representam bem cada situação em que elas aparecem. Além disso, as cenas musicais fluem muito bem, não são forçadas, não surgem do nada. O filme também tem o mérito de dar novos arranjos a sucessos consagrados.

Ao usar músicas de todas as fases dos Beatles, Across The Universe permite que se perceba como é diversificada a discografia dos “Fab Four”. Quem não conhece a banda inglesa muito bem, descobre que os rapazes de Liverpool foram do rock básico ao rock mais pesado, Helter Skelter, por exemplo. Também temos as baladas tradicionais e a fase psicodélica.

Outro destaque é as referências feitas no filme a própria banda, como, por exemplo, o show no telhado. Só pela trilha sonora já valeria a pena assistir ao longa, mas Across The Universe é mais do que as músicas dos Beatles. É um bom filme.