Foto de Gabriela Magnani
O bom dos festivais é que às vezes você vai só por causa de uma banda e acaba surpreendido por outra que você não conhecia. No Rock in Rio 3, por exemplo, eu fui em um dos dias para ver a Sheryl Crow. E acabei vendo dois shows inesquecíveis, o jazz pop do Dave Matthews Band e o rock folk, mas com guitarras pesadas, de Neil Young.
No Just a Fest aconteceu a mesma coisa. Eu fui pelos Los Hermanos, mas acabei vendo um senhor show, uma banda fenomenal: o Radiohead.
No Just a Fest aconteceu a mesma coisa. Eu fui pelos Los Hermanos, mas acabei vendo um senhor show, uma banda fenomenal: o Radiohead.
Eu já conhecia alguma coisa da banda inglesa, algumas músicas, como Fake Plastic Trees e Creep e também achei legal a iniciativa da venda do último álbum pela internet. Mas nunca me interessei muito por conhecer melhor, mesmo sendo fã do rock britânico.
Que show e que banda. É impressionante como eles vão do rock psicodélico ao rock tradicional, passando por rock progressivo e baladas açucaradas. Além das excelentes músicas, o palco cheio de efeitos visuais transformam o show num grande espetáculo.
A banda é muito competente, mas gostaria de destacar o alucinado Tom Yorke. O vocalista parece que entra em um transe ao longo do show com suas danças esquisitas. E a voz dele traz uma melancolia marcante para as músicas.
Muita gente foi embora após os shows dos Los Hermanos e do Kraftwerk. Eles não têm idéia do que perderam. Um dia ainda vão se lamentar por não terem ficado. Que show!
Obs: Os vídeos são da turnê deles no Japão.
