quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Enfim, bom futebol.



Precisou que fosse o último jogo do ano para que a seleção brasileira mostrasse bom futebol. Se ao longo do ano, principalmente nos jogos no Brasil, o que se viu foi uma Seleção com um futebol burocrático, a última impressão que vai ficar é a de um time que toca em velocidade, se movimenta, abre o jogo pelas pontas, tem a aproximação dos volantes, ou seja, tudo aquilo que queríamos ter visto antes. No entanto, não se pode achar que um único jogo representa a redenção da Seleção. Alguns pontos devem ser considerados:

1- A seleção portuguesa não é mais a mesma seleção que era com Felipão. Exemplo disso é que é apenas a terceira colocada no grupo das eliminatórias para Copa do Mundo de 2010 - numa chave que conta com ela, Dinamarca, Hungria, Suécia, Malta e Albânia - e pode cair para quarto, pois a Suécia tem um jogo a menos.

2- A seleção portuguesa, justamente pelo desempenho nas eliminatórias, não está numa boa fase. O técnico de Portugal, Carlos Queiroz, já começa a ser questionado.
3- A seleção portuguesa foi ingênua, deu muito espaço para o Brasil; Robinho, Kaká e Luis Fabiano tinham todo tempo do mundo para dominar a bola e pensar no que iam fazer.

Mesmo assim, é sempre bom ver a Seleção golear um adversário de peso e que tem aquele que é considerado o melhor jogador da atual temporada. Mas ainda fica a dúvida de como será quando pegarmos um time que joga fechado e que não é tão relaxado na marcação como Portugal o foi.